Postagens populares

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A corda que corda!

Andando em corda bamba de um lado uma montanha de outro uma estrada cheia de curvas, pedras no caminho, saltar a cada passo um personagem com suas máscaras de olhar firme.
Balança a cada passo que dou brisa mansa que consola o meu ser, um gole de vinho, ande de olhos abertos.
Inebriada durmo em colchões de flores mas acordo na corda bamba, inicia, começa, retorna, estudar, pesquisar, novo de acordo de novo...
As curvas e letras se embaralham num bailar de sons e cores embalando num rito de prazer e dor.
A atriz que triz que trisca num dançar da minha mão, chuva na tarde imaginando a chegada num êxtase  me leva muito longe.
Na corda que acorda, minha corda, salto para vida, misturada de morte mórbida que jamais morre, máscaras sorriem para mim, vidros limpos no chão, acordo.
sapatinha meia ponta na ponta da corda, som, batuque de negros, arrepios.
Quarteladas estralam no pisar da dança, adrenalina na cabeça, subir alto, alto, alto e descer na corda, ponta cabeça, força na corda, acordo.
Na corda, sentada, de olhos fechados, não movo, não quero ser nada nem ir a lugar nenhum...


Nenhum comentário:

Postar um comentário