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domingo, 21 de agosto de 2011

Mulheres Invisíveis I


Alda Braga: “Alda Braga, viúva carioca 25 anos recebe a carta “ler”
O desespero toma conta da personagem é a segunda carta de seu amante terminando todo o relacionamento.
Como ele ousa termina a nossa relação, pode ser a algum equivoco “ler novamente”
Não entendo o que pode ter acontecido para que ele termine assim, não posso volta para o meretrício, já é a segunda carta que responde desta forma.
Só há uma solução para provar minha inocência. (pega papel e caneta)
Carta: Sr. Luiz. Agora que sei a sua resolução definitiva pela última vez lhe escrevo para pela última vez lhe dizer que estou inocente, para lhe dizer que nunca o fiz foguete de coisa alguma, para lhe dizer que o que lhe disse na primeira carta que lhe escrevi já há tempos é que meu pobre coração sente e como priva; por si, pela sua ingratidão deixarei de viver pedindo-lhe para remeter minhas jóias, minhas roupas e algum dinheiro que tenho em casa para o Sr. Fernando Correia da Gama, Trav: Campos Sales 26A, Belém-Pará, lhe peço também que mande anunciar nos jornais do Rio de janeiro a minha Morte para que meus parentes reclamem minhas filhas. Lhe peço também que nunca se esqueça de quem tanto o amou que eu pela minha parte quando  baixar a última morada ai mesmo se possível for ainda hei de pensar em ti ainda hei de te amar. Adeus...
Assinado: Alda Braga. Fica sabendo que morro inocente, te peço que me faças o enterro e me acompanhe à última morada.

Toma o veneno que está no cálice.

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