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domingo, 14 de agosto de 2011

O Gavião.

Sede do Seringal Gavião fronteira com a Bolívia de propriedade do Capitão Liberalino Alves de Souza, cenário onde minha família viveu entorno de 70 anos. Desda vinda do Capitão  no final do século XIX para o Acre já são 5 gerações em desenvolvimento.

"O Gavião"
Pernambuco meados do século XIX. Engenho de uma família tradicional portuguesa o filho mais novo chega da Europa é motivo de festa, amigos, vizinhos chegam para rever o rapaz que acabara de chegar é motivo de orgulho para o pai, afinal terminou os estudos e agora é ele o herdeiro que vai comandar os negócios da família.
Na manhã do dia seguinte António em seu quarto acorda ouvindo um som diferente mas ao mesmo tempo conhecido, abri a janela e senti a brisa da manhã  batendo em seu rosto, um cheiro de mato que lembrava a sua infancia naquele engenho, por um momento fechou os olhos, mas esse gesto foi cortado pelo som que vinha da árvore há cem metros de sua janela era um lindo gavião real com suas asas imponentes olhava firmemente em sua direcção parecia querer dizer algo. Imagina? Pensou o rapaz. Mas seria possível ser o mesmo gavião que eu salvei quando tinha 12 anos? Lembro como hoje encontrei-o com uma das  asas machucada, levei para casa de farinha lá o negros me ajudaram a fazer um guênto e colocar em sua asa com dois dias ele voou, era só um filhote de gavião, depois disto só o vir duas vezes.
Continuação em breve.

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