Era domingo umas 10h da manhã entrei na boleia da caminhonete com
meu pai, nem sequer sabia aonde ia, queria mesmo era andar por aquele mundo de
meu Deus. Pegamos a estrada e depois entramos em um ramal, não me cansava de
contemplar a beleza daquele lugar. Flores no caminho, paus de campos,
castanheiras e sumaúmas.
Chegamos a um
lugar que parecia o destino de meu pai, havia uma casa que aparentava
vazia, perguntei: mora alguém aqui? Não! Disse meu pai. Casa vazia... Pensei...
Deve ter fantasmas! Desci do carro e corri para o campo atrás da
casa, era lindo! Grama baixa e bem verde
havia um balanço, brinquei sozinha naquele lugar, depois desci achei um
laguinho no final do campo que dava de encontro com a
floresta, água limpa peixes amarelos, fiquei encantada... Sentei
e contemplei tanto tempo que só ouvir meu pai gritar: REGINA! Pensei...
Já! Há queria ficar mais um pouquinho. Mas ao subir a ladeira onde ficava a
casa vi ao lado direito um pequeno cemitério, não contei
conversa corri para lá e fiquei olhando cada lapide, perguntei para o
meu pai quem eram as pessoas que estavam ali? Não as conheci minha filha, estão
ai desde que eu comprei estas terras. E essa casa por que não mora ninguém? Já
morou muita gente aqui, assim que tiver um pião que possa vir morar aqui a casa
será ocupada. Eu me lembro de ter falado: Tem uma anergia boa nesse
lugar é tão bonito, da vontade de ficar. E nunca mais voltei.
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